Morretes: união do ecoturismo com história.
Alpinismo, rafting, trilhas, andar de bicicleta, deliciosa gastronomia e artesanato atraem mais de um milhão de turistas anualmente a esta cidade histórica no estado do Paraná. A facilidade da nossa família passear pela região é que parte dela reside em São José dos Pinhais, o que diminui e muito o custo da viagem.
Estrada de ferro Morretes-Paranaguá |
Fundada em 1733, Morretes é uma das mais antigas cidades do Paraná, localizada em plena Serra do Mar, o município também é o que mais preserva seu pedaço de Mata Atlântica. Colonizado por portugueses, o município recebeu esse nome porque várias colinas cercam o local, e em Portugal são chamadas de Morretes.
A estrada de ferro Morretes-Paranaguá tornou a região reconhecida mundialmente. A ferrovia que liga Curitiba a Paranaguá – que passa por Morretes – foi construída em 1890. Nesta época, este era o único acesso para o litoral do estado. Hoje, com seus 110km e 13 túneis, diariamente leva turistas do mundo inteiro num agradável passeio que dura cerca de 3 horas. Outro fato que chama atenção são as casas antigas estilo colonial, relativamente bem preservadas, e cercadas de monumentos históricos.
Um caminho repleto de flores, basicamente, podemos descrever a Estrada da Graciosa desta forma. Também conhecida por Rodovia PR-410, é uma via estadual que era utilizada pelos antigos tropeiros da região que seguiam em direção ao litoral. O acesso à estrada pode ser feito através das BR-116, sua extensão é de cerca de 29 quilômetros e ela é mão-dupla.
Ao longo da rodovia, são mantidos sete recantos, que contam com estruturas de lazer (churrasqueiras, sanitários, mirantes), facilitando o acesso dos turistas que desejam apreciar as belezas da Serra do Mar, sendo eles:
Vista Lacerda
Rio Cascata
Grota Funda
Bela Vista
Curva da Ferradura
Mãe Catira
Barreado: sabor típico de Morretes
O barreado é um prato típico de Morretes, de origem açoriano, tem pelo menos 300 anos de existência. A receita consiste em uma carne cozida, servida com farinha de mandioca ou arroz. O segredo na preparação é o tempo de cozimento na panela de barro – que pode durar cerca de vinte horas – tempo mais do que suficiente para desfiar toda a carne.
Depois de cozida, as fibras se soltam resultando em um caldo grosso e muito gostoso. Nossa família costuma vedar a panela com uma massa de farinha e água, e não esqueça que a panela precisa ser de barro, desta forma o vapor ficará concentrado na parte interior e garantirá um resultado pra lá de saboroso.
A forma correta de comer este prato, obviamente depois de pronto, é da seguinte maneira: em um prato fundo, coloque 2 colheres de farinha de mandioca. Adicione uma concha do caldo e misture bem, fazendo o pirão escaldar (cozinhar a farinha). Sobre esse pirão, coloque uma concha da carne do Barreado, e misture bem. Corte uma banana em rodelas e saboreie junto do pirão.
A forma correta de comer este prato, obviamente depois de pronto, é da seguinte maneira: em um prato fundo, coloque 2 colheres de farinha de mandioca. Adicione uma concha do caldo e misture bem, fazendo o pirão escaldar (cozinhar a farinha). Sobre esse pirão, coloque uma concha da carne do Barreado, e misture bem. Corte uma banana em rodelas e saboreie junto do pirão.
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